Projeto 'IN CONFLICT', do coletivo depA, representa Portugal na 17ª Exposição Internacional de Arquitetura - "La Biennale di Venezia" 2020

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Projeto 'IN CONFLICT', do coletivo depA, representa Portugal na 17ª Exposição Internacional de Arquitetura - "La Biennale di Venezia" 2020
Arquitetura | Veneza

O projeto expositivo 'IN CONFLICT' do coletivo depA, do Porto, foi selecionado para representar Portugal na 17ª edição da Bienal de Arquitetura de Veneza, que decorre entre 23 de maio e 29 de novembro de 2020 sob o tema "How Will We Live Together", com curadoria do libanês Hashim Sarkis.

Selecionado no âmbito de um concurso promovido pela Direção-Geral das Artes, o projeto dirige-se diretamente à convocatória lançada por Hashim Sarkis – à pergunta ‘How will we live together?’ é oferecida uma resposta clara, ‘IN CONFLICT’ - propondo-se analisar e debater a produção da arquitetura portuguesa nos primeiros 45 anos de democracia, numa perspetiva alargada, ancorada em sete processos mediáticos que trabalham a problemática do habitar nas suas dimensões física e social. Aprender com o conflito materializa, afinal, um futuro em que possamos viver generosamente juntos.

O projeto expositivo 'IN CONFLICT' estrutura-se a partir de duas metades complementares – a primeira dá, em exposição, notícia da arquitetura portuguesa através dos sete projetos de arquitetura e a segunda aborda a dimensão do conflito através de encontros performativos para debate. Esta estratégia encontra o seu reflexo na própria disposição espacial dos conteúdos e atividades, com a metade expositiva articulada nos espaços interiores do primeiro piso do Palácio Giustinian e a segunda metade triangulada entre os espaços exteriores do palácio em Veneza, Lisboa e Porto.

A Representação Oficial Portuguesa ficará instalada no Palazzo Giustinian Lolin. Com fachada para o Canal Grande e localizado junto à Ponte della Accademia, o Palazzo Giustinian Lolin foi restruturado no século XVII por Baldassarre Longhena, sobre uma primeira edificação que remonta ao século XV, onde está sedeada a Fundação Ugo e Olga Levi Onlus.
O Pavilhão de Portugal é comissariado pela Direção-Geral das Artes, a pré-abertura será nos dias 21 e 22 de maio, a abertura ao público acontece a 23 de maio e a exposição prolonga-se até 29 de novembro de 2020.

BIO 
Formado no Porto e explorando a complementaridade dos seus elementos, o “coletivo depA” é um espaço de discussão e criação arquitetónica, tanto na sua forma de projeto como nas suas variáveis interdisciplinares. O depA tem desenvolvido projetos de arquitetura das mais variadas escalas e elevados graus de exigência, de encomenda tanto pública como privada. Desses trabalhos destacam-se o Pavilhão do Lago, vencedor do Prémio FAD 2018 na categoria Projetos Efémeros, a Casa do Rosário, no Porto, Menção Honrosa no Prémio Teotónio Pereira, Premio Concreta Under 40, selecionada como obra finalista do Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira 2017, selecionada para o Prémio Internacional de Arquitetura BIGMAT 2017 e obra selecionada para os prémios ENOR 2017; a Casa da Cultura de Pinhel, em Pinhel, finalista dos Prémios FAD 2015, Prémio Melhor Trabalho de Museografia e Menção Honrosa para Melhor Museu Português da APOM em 2016; e o Bloco do Avenal, em Condeixa-a-Nova, Menção Honrosa no Prémio de Tijolo de Face à Vista Vale da Gândara 2013. Além disso, o atelier tem desenvolvido uma intensa pesquisa projetual através da participação em concursos internacionais, nos quais se destacam o 1º prémio para a elaboração do projeto do futuro Museu de Arte Contemporânea Santiago Ydáñez (2010), em Jaén, Espanha, o 2º prémio no concurso para a reabilitação da casa da Quinta de Baixo (2014), promovido pela Águas do Porto EM, no Porto e o 1º prémio no concurso para a elaboração do projeto das Ligações Pedonais Mecanizadas nas encostas do Palácio de Cristal, Miragaia e Virtudes na cidade do Porto.

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Sobre o Tema da Bienal:

O tema geral da 17ª Bienal de Veneza "How Will We Live Together" enquadra a proposta do curador, Hashim Sarkis: «No contexto das amplas divisões políticas e crescentes desigualdades económicas, pedimos aos arquitetos que imaginem espaços nos quais possamos generosamente viver juntos: juntos, como seres humanos que, apesar de nossa crescente individualidade, desejem conectar-se uns com os outros e com outras espécies através do mundo digital e real…». 

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Decisão Final

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Mais informações:
Balcão Artes

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Data de publicação: 12-11-2019